Vereador é flagrado em ato obsceno e Câmara permanece em silêncio
Enquanto casos graves de importunação sexual envolvem parlamentares, Legislativo não toma providências, gerando revolta na população

Um vereador foi flagrado pela polícia praticando ato obsceno em via pública e importunando sexualmente uma vizinha, mas segue no cargo, sem qualquer punição por parte da Câmara Municipal. O episódio, registrado em boletim de ocorrência, ocorreu na Rua Goiânia, entre as avenidas T-17 e T-18. Segundo a vítima, o parlamentar realizava gestos libidinosos e enviava mensagens inconvenientes, causando intenso constrangimento.
A polícia informou que o vereador apresentava sinais de embriaguez, incluindo forte odor de álcool e fala desconexa. O caso foi formalizado por ato obsceno (art. 233) e importunação sexual (art. 215-A) do Código Penal. O parlamentar já responde a outro processo grave, tornando a situação ainda mais preocupante.
A falta de ação da Câmara contrasta com episódios anteriores, quando um outro vereador teve o mandato cassado rapidamente por uso de palavras consideradas ofensivas em tribuna. A diferença de tratamento gerou críticas e acusações de hipocrisia, reforçando a sensação de dois pesos e duas medidas.
Nas redes sociais e nas ruas, a população cobra medidas imediatas, incluindo a cassação do mandato. Muitos afirmam que um representante acusado de crimes sexuais não deveria ocupar cargo público. O Legislativo, até o momento, não se manifestou oficialmente sobre o caso, alimentando a indignação popular.