Retotalização dos votos em Rolim de Moura muda composição da Câmara: Marcelo Belgamazzi perde vaga e Adair Cardoso assume

Na manhã desta segunda-feira (14), às 11h, o Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia (TRE-RO), por meio da 29ª Zona Eleitoral, realizou a retotalização dos votos das eleições municipais de 2024 em Rolim de Moura. A nova contagem, transmitida ao vivo, ocorreu após a Justiça Eleitoral reconhecer fraude à cota de gênero praticada pelo Partido da Mulher Brasileira (PMB), resultando na anulação de todos os votos da legenda.
A principal mudança provocada pela retotalização foi a perda de mandato do vereador Marcelo Belgamazzi (Podemos). Em seu lugar, assume Adair Cardoso Batista, que passou a figurar entre os nove eleitos com a nova composição da Câmara.
A fraude à cota de gênero envolveu o registro de candidaturas femininas fictícias, o que viola a exigência mínima de 30% de participação de mulheres nas chapas proporcionais. Ao reconhecer a irregularidade, a Justiça Eleitoral desconsiderou todos os votos destinados ao PMB, afetando diretamente o cálculo do quociente eleitoral e, por consequência, a distribuição das cadeiras.
Veja a nova composição da Câmara de Vereadores de Rolim de Moura:
Candidato(a) | Votos | Situação | |
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Cidinei Furtunato | 1.069 | Eleito por quociente (QP) | |
Thiago Gonçalves da Luz | 864 | Eleito por quociente (QP) | |
Aparecida Ferreira dos Santos | 847 | Eleito por média | |
Ederson Andrade de Albuquerque | 814 | Eleito por quociente (QP) | |
Ivan Ferreira de Vasconcelos | 762 | Eleito por média | |
Edilson dos Santos | 668 | Eleito por média | |
Rosa Janete Carneiro Lins | 651 | Eleito por média | |
Adair Cardoso Batista | 596 | Eleito por média | |
Marco Antônio Joaquim Silva | 564 | Eleito por quociente (QP) |
A reconfiguração ainda é considerada provisória, pois o processo eleitoral segue sujeito a recursos e novas decisões judiciais. No entanto, até o momento, os nomes acima compõem oficialmente a legislatura da Câmara Municipal de Rolim de Moura para o próximo ciclo.
A Justiça Eleitoral reforça que continuará agindo com rigor para garantir lisura nas eleições e respeito à legislação. Casos como o do PMB servem de alerta aos partidos quanto à obrigatorie